9.3.07

Capitão América morre vítima de ataque de franco-atiradora

O Capitão América, o super-herói mascarado da "Marvel" que lutou contra os nazistas, morreu em Nova York aos 66 anos, vítima do ataque de uma franco-atiradora.
A morte foi registrada nessa quarta-feira, quando chegou às bancas o último exemplar da história em quadrinhos, e causou comoção entre os milhares de fãs do soldado americano, segundo a imprensa local.

O Capitão América, cuja verdadeira identidade era Steve Rogers, foi atingido por uma franco-atiradora em frente a um tribunal em Nova York, uma dramática cena na qual aparece o sangue escorrendo de seu inconfundível uniforme estampado com a bandeira dos Estados Unidos.

Sua morte é simbólica. O "sentinela da luta pela liberdade e pelos direitos" é assassinado porque nega-se a aceitar uma lei antiterrorista promulgada pelo Governo que obriga os super-hérois a treinar como os militares e policiais.

A decisão tinha causado revolta entre os hérois, e levado à formação de duas facções de poder: uma de resistência, liderada pelo Capitão América, e outra partidária da decisão do Governo, comandada pelo Homem de Ferro.

O Capitão América, que considerava a lei um ataque às liberdades civis, decidiu lutar na Justiça, mas o que conseguiu foi a morte, supostamente causada por uma agente de inteligência apaixonada pelo herói.

No entanto, como ocorreu com o Super-Homem, em 1993, é muito provável que o Capitão América ressuscite e lute por mais alguns capítulos, já que seus quadrinhos continuarão sendo publicados, com histórias relacionadas à reação de outros personagens a sua morte.

Segundo os executivos da "Marvel", "o Capitão América é uma fantasia, e há outros que poderiam vestí-la", mas não se sabe ainda quem poderia usar sua roupa.

Por agora, o certo é que a trágica e inesperada morte do Capitão América trará de volta o interesse pelo personagem, que vinha perdendo popularidade em relação a outros personagens como Homem-Aranha, Batman e Quarteto Fantástico.

O Capitão América apareceu em cerca de 210 milhões de histórias em quadrinhos em 75 países, mas as vendas nos Estados Unidos caíram de 150 mil exemplares em sua época de apogeu para os atuais 80 mil.

EFE av is/an

Ele visitou o Brasil. Veja o vídeo:



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