O estilista Ronaldo Ésper, preso na semana passada acusado de furtar dois vasos do Cemitério do Araçá, na Zona Oeste de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (23) que estava sob efeito de um remédio que toma contra depressão no dia do furto.
Ele falou pela primeira vez sobre o caso em entrevista à apresentadora Luciana Gimenez, do programa “Superpop”. O jornal “Extra”, do Rio de Janeiro, reproduziu nesta quarta trechos da entrevista do estilista. “Estava sob efeito de um remédio que eu tomo contra depressão e que me dá uma sensação de que posso fazer tudo. Costumo ir a cemitério para colocar flores e estava à procura de um recipiente. Se estivesse mais lúcido, teria colocado em uma lata ou um balde”, contou o estilista na entrevista, que será exibida nesta quarta-feira (24). Acompanhado de dois advogados, Ésper se emocionou em vários momentos, como ao lembrar de “entes queridos” que perdeu nos últimos anos e ao falar da mãe. O estilista tirou os óculos escuros durante a entrevista.
“Quero que as pessoas olhem nos meus olhos”, disse. Ele também agradeceu as manifestações de apoio que recebeu, entre elas do estilista e deputado federal Clodovil Hernandes. Na segunda-feira (22), em entrevista ao G1, Clodovil afirmou ter ficado "triste" com a prisão de Ésper.Além de ser muito conhecido por suas criações, em especial de vestidos para noivas, Ésper apresenta o quadro "Agulhadas" no programa "Superpop", na Rede TV. Segundo a polícia, ao ser avisado de que o costureiro havia deixado o cemitério portando os dois vasos, que já estavam em seu carro, o administrador do local o abordou. Ésper argumentou que as peças pertenciam ao túmulo de uma tia, mas não conseguiu comprovar essa afirmação. Ele ficou preso por dois dias. A pena para o crime de furto varia de um a quatro anos de detenção.
Fonte; G1
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